quarta-feira, 30 de julho de 2014

Jactar-me...

Se eu falar em línguas de homens e de anjos, 
mas não tiver amor, 
tenho-me tornado um latão que ressoa 
ou um címbalo que retine. 
 E se eu tiver o dom de profetizar e estiver 
familiarizado com todos os segredos sagrados 
e com todo o conhecimento,e se eu tiver toda a fé, 
de modo a transplantar montanhas,
mas não tiver amor, nada sou.
E se eu der todos os meus bens para alimentar os outros,
e se eu entregar o meu corpo, para jactar-me, 
mas não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é longânime e benigno.



O amor não é ciumento, não se gaba,

não se enfuna,  não se comporta indecentemente,
não procura os seus próprios interesses,
não fica encolerizado. Não leva em conta o dano. 
Não se alegra com a injustiça,
 mas alegra-se com a verdade. 
Suporta todas as coisas, acredita todas as coisas,
espera todas as coisas, persevera em todas as coisas.
O amor nunca falha. 
 Mas, quer haja [dons de] profetizar, 
serão eliminados; quer haja línguas, cessarão; 
quer haja conhecimento, será eliminado.
Se guardardes os meus mandamentos, 
 permanecereis no meu amor; 
do mesmo modo que eu tenho guardado 
os mandamentos de meu Pai, 
e permaneço no seu amor. 
                                 amigo,não apenas fale em amor,seja amor,
                                       o amor sem obra esta morto.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Vida que Cambalea

Já disseram uma vez que a morte foi invenção da vida,

pode ser que sim,
todavia esse contexto de morte e vida é um tanto quanto elementar...
em específico no que tange a sabedoria adquirida 
com a longevidade do homem.

sabemos que quanto mais a vida torna-se longa,

mais sábios torna o conteúdo

dessa vida.
e quanto tempo dura uma vida?
a sabedoria da vida não nasce com ela,
no principio nada se tem ,
apenas olhares e grunhidos,
com o tempo esses sons estranhos tornam-se amenos,

quase decifráveis,
então eis que surge a primeira palavra,

alegria e risos vem a face,
perguntas e respostas nem tanto,

vem os passos,lentos e cambaleantes,

tombos e choros,

o querer torna-se constante,

quero isso quero aquilo,

tudo quero,mas nada tenho.
brincar,brincar,andar, correr,






conhecer sentir, cheirar,molhar e ser molhado,

a vida segue em frente, encurtando cada dia

a cada momento esse sopro de vida esta mais curto,

mas a vida esta cada dia mais boa, 
conhecimentos são adquiridos,

pérolas são guardadas na alma, 

amores vem , amores se vão,

a vida torna bela,e acolhedora,

chega o momento crucial em que a vida  te da as pérolas,

são elas que te tornarão rico em todos os sentidos,






nesse momento então se percebe o quanto é curto esse 

sopro que vem aquecer os dias,as noites

apesar do ouro do conhecimento estar no auge,
a vida cambaleia,querendo fugir da alma ,
 o coração se exprime dentro do peito,
o passado vem como um sinal revelador 
da angústia de perder-la para sempre(vida)
a vida  então segue como se fosse um grande livro aberto ,
 onde as paginas já amareladas pelo tempo

decifram conhecimentos e sabedoria...



ali tudo que conhecemos, 

muitas vezes  até o desconhecido,

o imaginário,o sonho, a angustia, a dor, a perca...

esta escrito e gravado como que na rocha,

ao nos encontrarmos  lendo essas páginas 





percebemos que a vida não é tão longa
  
quanto pensávamos em tempos de criança.
A vida não é tão longa o quanto parece,

setenta oitenta anos? oque é isso? 

um sopro de vida
o conhecimento chegou tarde demais,

mas tarde para quem ?
a vida é curta,

não desperdicemos ela com bobagem,

vivamos de acordo como se fossem 

os últimos momentos,





pois o fim dele vem sem te avisar, 

sem te deixar escolher,

mesmo com toda sabedoria do mundo 

ela vai abandonar o corpo,

deixa-lo inerte ao solo de onde um dia  

foste retirado,

para passar pela vida como que uma flor ,

que nasce ao romper do dia

e  a noite se vai 


superar esse fato requer agilidade,

requer ser feliz com amigos 

e pessoas da família,

não deixar a janela da vida se fechar 
pode ser que mesmo de dentro  do quarto a curtimos

como que olhando para um espetáculo de luzes e brilho,
é realmente lastimável que a vida seja tão curta,

tão inexplicável,

viver ela é perceber que  mesmo  com tanto anos  de conhecimento

ela  torna cada dia mais prazerosa de viver,




mas ela é impiedosa,

e vai te deixar ,

querendo ou não, 

ela se vai te deixar.

ficam se as lembranças para quem ficou, 

boas ou ruins, 

vai depender de quem a vida deixou ir ao solo.

lembrar que a vida é curta e que um dia vai  nos abandonar,

é uma maneira inteligente de vivê-la intensamente 

sem desperceber o valor das coisas,das pessoas,

do dia a dia que a vida nos dá










roberts aut
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texto criado dia 29 de julho de 2014 das 02:40 ás 19:59fotos fim 22:12
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